O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a ampliação da deportação expressa para todo o território nacional, permitindo que imigrantes sejam deportados sem a necessidade de uma audiência judicial. Além disso, Trump revogou uma diretriz do governo anterior que proibia a prisão de imigrantes em áreas consideradas protegidas, como igrejas, escolas e hospitais.
A medida, que já havia sido alvo de polêmica durante o primeiro mandato de Trump, foi justificada pelo governo como uma forma de aumentar a segurança nacional e combater a imigração ilegal. O secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman, afirmou que a nova política permitirá a captura de criminosos estrangeiros, incluindo assassinos e estupradores, que não poderão mais se esconder em locais protegidos.
A decisão gerou reações diversas. Enquanto alguns apoiam a medida como uma forma de proteger o país, outros criticam a ação, argumentando que ela viola direitos humanos e cria um clima de medo entre as comunidades imigrantes. Organizações de direitos humanos e líderes religiosos expressaram preocupação com o impacto da medida nas comunidades vulneráveis e pediram ao governo que reconsidere a decisão.
A ampliação da deportação expressa e a autorização para prisões em áreas protegidas são parte de uma série de ações do governo Trump para endurecer as políticas de imigração e reforçar a segurança nas fronteiras. A medida também inclui a retomada do programa “Fique no México”, que obriga os solicitantes de asilo a aguardarem no México enquanto seus pedidos são processados nos Estados Unidos.