O Secretário Municipal de Planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, ofereceu recentes esclarecimentos sobre como ocorre o processo de nomeação e expansão dos bairros na cidade. Segundo Brito, a criação de novos bairros é baseada em uma análise cuidadosa da densidade populacional e da perspectiva de crescimento futuro dessas áreas. Estudos técnicos conduzidos por arquitetos e engenheiros da prefeitura são fundamentais para determinar a viabilidade e a necessidade dessas mudanças urbanísticas.
A última atualização significativa no mapa dos bairros de Feira de Santana ocorreu em 2013, quando seis novos bairros foram oficialmente estabelecidos: Chaparral, Registro, Pedra Ferrada, Vale do Jacuípe, Mantiba e Cis Norte. Brito mencionou que os bairros muitas vezes surgem organicamente, com os nomes sendo frequentemente dados pelos próprios moradores, refletindo particularidades locais.
Além disso, ele abordou a questão dos limites entre a zona rural e urbana, explicando que esses são definidos pelo Plano Diretor, com a última atualização datando de 2018. Devido ao rápido crescimento da cidade, já está em discussão uma nova revisão do Plano Diretor para ajustar os perímetros urbanos e prever áreas de expansão futura, com foco em regiões como Registro, Chaparral e Cis Norte, que são vistas como promissoras para desenvolvimento.
Carlos Brito também tocou no tema dos conjuntos habitacionais dentro dos bairros, citando o exemplo do bairro do Tomba, que é composto por vários conjuntos e tem uma população de cerca de 50 mil pessoas, segundo o último censo do IBGE. Isso ilustra como alguns bairros podem funcionar quase como cidades dentro da cidade, passando de áreas consideradas periféricas para locais desejáveis para moradia.