Na última declaração emitida, o Hamas rejeitou oficialmente o ultimato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigia a libertação de todos os reféns mantidos na Faixa de Gaza até o meio-dia deste sábado. Trump havia ameaçado que “o caos se instalaria” se o grupo palestino não cumprisse com a exigência, elevando as tensões na já volátil região do Oriente Médio.
A recusa do Hamas em aderir ao prazo estabelecido por Trump foi comunicada através de um comunicado oficial. O grupo argumenta que as condições para a libertação dos reféns não foram atendidas, incluindo a insistência sobre a necessidade de um cessar-fogo permanente e a retirada das forças militares israelenses de Gaza. A liderança do Hamas expressou que a pressão internacional e as ameaças não os forçarão a negociar sob coação.
Este desenvolvimento ocorre em meio a um período de trégua instável, após meses de conflito que resultaram em significativas perdas humanas e destruição em Gaza. A comunidade internacional, incluindo a ONU, tem apelado para que ambas as partes busquem um acordo de paz duradouro, mas as declarações de Trump adicionaram um novo nível de urgência e incerteza à situação.
A rejeição do Hamas ao ultimato de Trump levanta questões sobre o futuro imediato do conflito. Analistas temem que, sem um acordo, a região possa ver um retorno à violência em larga escala, especialmente se os EUA aumentarem sua pressão diplomática ou militar sobre o grupo.
Israel, por sua vez, tem mantido uma postura de alerta, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu indicando que o país está preparado para todas as eventualidades. A situação dos reféns, muitos dos quais são cidadãos israelenses e estrangeiros, continua sendo um ponto crítico nas negociações, com famílias e organizações de direitos humanos pressionando por sua libertação imediata e segura.
A comunidade internacional, incluindo países vizinhos e potências globais, está em um estado de vigilância, esperando para ver se novas negociações podem ser iniciadas ou se o conflito escalará. A rejeição do prazo de Trump pelo Hamas adiciona mais um capítulo à longa história de conflito na região, ressaltando a complexidade de alcançar uma solução pacífica e duradoura.