Funcionária de escola é afastada por suspeita de constranger aluna em Feira de Santana -

Funcionária de escola é afastada por suspeita de constranger aluna em Feira de Santana

Uma funcionária terceirizada de uma escola municipal em Feira de Santana foi afastada de suas funções nesta quinta-feira (13) após ser acusada de constranger uma aluna de seis anos na Escola Municipal Horácio Silva Bastos, no bairro Tomba. O caso veio à tona depois que a mãe da criança, Juliana Gomes Sobrinho, denunciou que sua filha, cardiopata congênita, foi obrigada a limpar o chão da sala de aula com um rodo após derrubar uma garrafa d’água, no último dia 6 de março. A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) confirmou o afastamento da auxiliar de serviços gerais e informou que está apurando o incidente.
Funcionária de escola é afastada por suspeita de constranger aluna em Feira de Santana
Juliana relatou que o episódio ocorreu durante o horário de aula, quando a funcionária teria repreendido a menina e a forçado a enxugar o chão, dizendo que “quem sujou tem que limpar”. Segundo a mãe, a criança chegou em casa abalada e, ao ser questionada, apontou a funcionária como responsável pela ordem. “Ela é cardiopata, tem uma condição delicada, e mesmo assim foi exposta a essa situação humilhante”, desabafou Juliana em entrevista ao Acorda Cidade. Após tentar dialogar com a direção da escola sem sucesso, a mãe registrou a denúncia no Ministério Público, na Delegacia de Polícia e no Conselho Tutelar.
A Seduc informou que tomou medidas imediatas ao ser notificada. “A funcionária é terceirizada, então não podemos abrir sindicância, mas ela foi afastada. Ouvimos a mãe, e o jurídico conversou com a auxiliar para nos enviar um parecer”, declarou um representante da secretaria. Atendendo ao pedido de Juliana, a aluna foi transferida para outra unidade escolar, onde já começou a frequentar as aulas. A pasta destacou que está acompanhando o caso e que a empresa responsável pela terceirização foi notificada para esclarecimentos.
 
Juliana questionou a postura da funcionária e a resposta da escola: “Uma pessoa assim não tem estrutura pra trabalhar com crianças. Uma simples desculpa resolve? Minha filha ficou com medo, e eu precisei tirá-la de lá”. Até o momento, não há informações sobre possíveis sanções adicionais à auxiliar ou sobre o andamento das investigações pelas autoridades acionadas.
 
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