Em nota enviada aos pais, direção da unidade explica os motivos para a irregularidade das aulas, problema denunciado por familiares, e afirma que aguarda providências da Secretaria de Educação.

A direção do Centro Municipal de Educação Infantil Professor José Raimundo de Azevedo, a Escola CAIC do bairro Feira 7, emitiu uma nota oficial aos pais e responsáveis nesta sexta-feira (25) para explicar a constante falta de aulas na unidade, problema que tem gerado queixas da comunidade escolar. No comunicado, a escola confirma a irregularidade e a atribui a um número elevado de professoras em licença-maternidade e à não reposição desses profissionais pela Secretaria Municipal de Educação (SEDUC).

Licenças-maternidade e viroses
No comunicado, a escola reconhece o problema. “Infelizmente, temos algumas turmas que não está havendo aula regularmente”, diz o texto. A principal justificativa apresentada é o fato de que, neste ano, a unidade teve oito professoras gestantes. “Quase todas já ganharam bebê e estão de licença maternidade”, informa a nota, acrescentando que duas delas devem retornar na próxima semana.
A direção também cita um fator adicional que agrava o quadro. “Além desta situação, estamos em um período instável de temperatura com muitas viroses. Nossos professores, tem adoecido frequentemente”, explica o comunicado. A nota ainda elogia os docentes, afirmando que muitos “trabalham até o limite máximo, antes de colocar um atestado médico”.
Falta de substitutos e a posição da SEDUC
O ponto central do problema, segundo a escola, é a ausência de reposição dos profissionais afastados. “Até o presente momento, não recebemos os professores para substituição”, lamenta a direção na nota.
A unidade escolar faz questão de ressaltar que a Secretaria de Educação (SEDUC) foi informada da situação “desde o princípio”. A nota diz ainda que a secretaria “está no processo de contratação de professores também”.
Apelo à compreensão dos pais
Diante do cenário, a escola informa que está realizando “ajustes nos horários” para minimizar os prejuízos aos alunos. A direção encerra a nota com um apelo à comunidade. “Acreditamos que nos próximos dias as substituições diminuirão. Pedimos mais uma vez a compreensão e a paciência”, conclui o texto. Enquanto a solução não chega, os pais seguem preocupados com o impacto da irregularidade das aulas no ano letivo das crianças.