Dólar sobe a R$ 5,79 na 6ª com nova ameaça de tarifa de Trump, mas cai 0,7% na semana -

Dólar sobe a R$ 5,79 na 6ª com nova ameaça de tarifa de Trump, mas cai 0,7% na semana

Na última sexta-feira (7 de fevereiro de 2025), o dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,48%, sendo negociado a R$ 5,79. O movimento foi influenciado por uma nova ameaça de tarifas comerciais feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repercutindo negativamente nos mercados globais e aumentando a aversão ao risco entre os investidores.

Trump, durante um pronunciamento na Casa Branca, sugeriu a implementação de tarifas recíprocas sobre muitos países na próxima semana, o que gerou incertezas sobre o comércio internacional e impulsionou uma valorização da moeda americana frente ao real. Ele mencionou que essas tarifas poderiam ajudar a reduzir o déficit orçamentário dos EUA, cumprindo uma promessa de campanha de impor impostos adicionais iguais às taxas que os parceiros comerciais aplicam às exportações norte-americanas.

 

 

No entanto, apesar do aumento na sexta-feira, a moeda americana registrou uma queda semanal de 0,73%. Esta queda foi influenciada por uma série de fatores que incluem dados de emprego nos EUA divulgados no início da semana, que foram menos robustos do que o esperado, e a reação dos mercados à possibilidade de uma política monetária menos hawkish por parte do Federal Reserve.

Posts no X (antigo Twitter) refletem a volatilidade do mercado cambial e a preocupação com as políticas comerciais de Trump. Alguns usuários destacam o impacto das tarifas sobre o comércio global, enquanto outros comentam sobre a dificuldade de prever movimentos do dólar em um cenário de políticas comerciais imprevisíveis.

O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis divisas, também subiu 0,31%, chegando a 107,990. Esta alta foi uma resposta direta às declarações de Trump, embora a semana tenha sido marcada por oscilações, refletindo a complexidade das reações do mercado à política externa e econômica dos EUA.

A situação do dólar no Brasil, portanto, é um reflexo de um cenário global onde as políticas de Trump continuam a causar ondas de incerteza. A tendência para o futuro próximo permanecerá dependente das decisões de política comercial dos EUA, do desempenho econômico interno e das expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve.

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