Em uma entrevista recente à CNN Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu que, caso sua esposa, Michelle Bolsonaro, seja eleita presidente, ele poderia assumir o cargo de ministro da Casa Civil em seu governo. Bolsonaro afirmou: “Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”.
No entanto, em declarações anteriores, Bolsonaro havia expressado preferência por não ver Michelle envolvida em campanhas políticas, embora ela considerasse a possibilidade de concorrer ao Senado pelo Distrito Federal. Ele comentou: “Não quero ver minha esposa — se ela decidir, é outra história — envolvida em campanha”.
Atualmente, Michelle lidera o PL Mulher, a ala feminina do Partido Liberal, e tem sido apontada como uma possível sucessora de Bolsonaro na disputa presidencial de 2026, especialmente após a inelegibilidade do ex-presidente até 2030. Enquanto isso, Bolsonaro enfrenta diversos desafios legais, incluindo investigações sobre suposta conspiração para um golpe de Estado e desvio de presentes luxuosos recebidos durante seu mandato.
A possibilidade de Michelle Bolsonaro assumir um papel de destaque na política nacional levanta debates sobre a continuidade da influência da família Bolsonaro no cenário político brasileiro. Enquanto alguns veem na ex-primeira-dama uma figura capaz de renovar a imagem do grupo, outros questionam a viabilidade e os reais interesses por trás dessa possível candidatura.
O futuro político de Jair Bolsonaro e de sua família permanece incerto, e as próximas decisões serão cruciais para definir os rumos da direita brasileira nas eleições de 2026
