Israel não detecta novos mísseis do Irã e continua atacando bases no quarto dia de conflito -

Israel não detecta novos mísseis do Irã e continua atacando bases no quarto dia de conflito

Força Aérea Israelense realiza novos bombardeios contra alvos da Guarda Revolucionária neste domingo (15). Pausa na retaliação iraniana gera incerteza sobre os próximos passos, enquanto EUA aumentam pressão por desescalada.

O conflito direto entre Israel e Irã entrou em seu quarto dia neste domingo, 15 de junho, com uma nova dinâmica: enquanto Israel conduzia uma nova onda de ataques aéreos contra bases militares em território iraniano, suas forças de defesa informaram não ter detectado novos lançamentos de mísseis ou drones em massa por parte de Teerã.

Fontes militares israelenses confirmaram à imprensa internacional que os ataques deste domingo foram mais direcionados, focando em bases da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e em infraestruturas utilizadas para a fabricação e armazenamento de drones. A justificativa para a continuidade da ofensiva, segundo essas fontes, é a de “degradar significativamente a capacidade do Irã de projetar poder e realizar ataques futuros contra Israel”. A mídia estatal iraniana, por sua vez, reportou explosões em províncias do oeste do país e confirmou novas vítimas, incluindo militares.

Pausa Iraniana e Pressão Diplomática

A aparente interrupção nos ataques de retaliação do Irã, que no sábado incluíram o lançamento de mísseis balísticos, é o principal ponto de análise da comunidade internacional. Não está claro se Teerã considera sua resposta ao ataque inicial de Israel concluída ou se está preparando uma nova fase do confronto, possivelmente através de seus grupos aliados na região, como o Hezbollah no Líbano.

Enquanto isso, a frente diplomática se intensifica. Após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU no sábado, que terminou com apelos generalizados por um cessar-fogo, os Estados Unidos aumentaram a pressão sobre seu aliado. A Casa Branca, que auxiliou na interceptação de projéteis iranianos, pediu publicamente que o governo de Israel exerça “máxima contenção”.

“Israel demonstrou uma capacidade de defesa superior. Agora é o momento de consolidar essa vantagem estratégica e não permitir uma escalada maior”, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à CNN. A posição americana é de evitar a todo custo o início de uma guerra regional de consequências imprevisíveis.

A situação no Oriente Médio permanece volátil. Embora os ataques de mísseis em larga escala tenham cessado por ora, a continuidade das operações israelenses no Irã mantém a região em alerta máximo, com o mundo aguardando a próxima decisão do governo iraniano.

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