PF apura uso indevido de viatura em escolta a procurador do INSS em aeroporto -

PF apura uso indevido de viatura em escolta a procurador do INSS em aeroporto

Agente afastado após conduzir Virgílio de Oliveira Filho por área restrita


A Polícia Federal (PF) investiga uma escolta irregular prestada por um agente ao ex-procurador-geral do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 28 de novembro de 2024. O caso, revelado pelo portal O Globo, está ligado à Operação Sem Desconto, que apura fraudes de R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos de aposentadorias.

Imagens de câmeras mostram o agente Philipe Roters Coutinho conduzindo Virgílio e o empresário Danilo Trento, investigado na CPI da Covid, por uma área restrita de embarque remoto. Eles usaram uma viatura da PF, exclusiva para serviço oficial, até o hangar de aviação executiva, onde Virgílio embarcou para Curitiba. A PF aponta que Trento pagou a passagem de Virgílio de Brasília a São Paulo, sugerindo irregularidades.

Coutinho foi afastado e teve US$ 199,6 mil (R$ 1,1 milhão), joias e armas apreendidos em seu apartamento em 23 de abril de 2025. A PF investiga suas viagens “atípicas” a Brasília, suspeitando de envolvimento no esquema. Coutinho nega vínculo com o INSS e diz que a escolta foi um favor a Trento, alegando coincidência no encontro com Virgílio.

Virgílio, afastado do INSS, é suspeito de receber propina no esquema. A defesa dele não se manifestou. Trento nega ter pago a passagem e diz que o encontro foi casual. Em Feira de Santana, onde uma aposentada denunciou as fraudes, o caso reforça a cobrança por transparência.

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