A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que o visto emitido pelos Estados Unidos para sua participação na Brazil Conference, em Harvard e no MIT, a identificou como do gênero masculino, apesar de seus documentos oficiais brasileiros registrarem seu gênero como feminino. Erika classificou o ocorrido como transfobia institucional e anunciou que pretende levar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU) .

A embaixada dos EUA em Brasília justificou a designação com base na Ordem Executiva 14168, assinada pelo então presidente Donald Trump, que determina o reconhecimento apenas de dois sexos imutáveis desde o nascimento em documentos oficiais, como passaportes e vistos .
Erika Hilton criticou a postura do governo norte-americano, destacando que, em 2023, havia sido reconhecida como mulher em um visto anterior. Ela afirmou que a mudança reflete uma política discriminatória e um desrespeito aos registros civis brasileiros. A deputada solicitou reunião com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para discutir o incidente e avaliar medidas diplomáticas e jurídicas cabíveis.
