Conselho Municipal de Transportes aprova reajuste na tarifa de ônibus em Feira

Conselho Municipal de Transportes aprova reajuste na tarifa de ônibus em Feira

 Quem pega ônibus em Feira de Santana, a maior cidade do interior da Bahia, vai ter que abrir um pouco mais a carteira a partir de agora. O Conselho Municipal de Transportes aprovou um aumento de 8% nas tarifas do transporte coletivo. Uma decisão que vai pesar no bolso de muita gente que já luta para equilibrar as contas todo mês.

Com essa nova tarifa, o preço da passagem vai de R$ 4,90 para R$ 5,30 quando você paga em dinheiro. Se você usa o cartão do transporte, vai custar R$ 5,15, e para os estudantes, o valor será de R$ 2,50. A justificativa para esse aumento? As empresas alegam que é necessário devido ao aumento dos custos operacionais, como a inflação, o preço do diesel nas alturas e o reajuste do salário mínimo.

A notícia caiu como uma bomba para os feirenses. Nas redes sociais, não faltam comentários de descontentamento. “O serviço já não é dos melhores, e agora ainda aumenta?”, questiona Maria, uma moradora da cidade. As reclamações giram em torno da qualidade dos ônibus, da frequência e da pontualidade, deixando muitos a se perguntarem se o reajuste é realmente justificado.

Por outro lado, a prefeitura argumenta que, sem esse aumento, manter o serviço seria insustentável. Eles falam em buscar alternativas, como subsídios ou redução de impostos sobre o diesel, para aliviar o impacto sobre a população. Mas, enquanto isso não acontece, os cidadãos são quem sentem o peso dessa decisão.

A prefeitura tem tentado amenizar a situação com algumas medidas, como aplicativos que mostram a chegada dos ônibus em tempo real, mas o aumento da tarifa continua sendo um nó na garganta de muitos.

No fim das contas, essa decisão levanta uma questão mais profunda sobre como equilibrar a necessidade de um transporte público decente com a realidade econômica das empresas e o bolso do cidadão. Em Feira de Santana, a expectativa agora é que haja mais diálogo e ações concretas para que o aumento não signifique apenas mais um fardo para quem já tem tanto a carregar.

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