Um arrastão na Avenida Nóide Cerqueira, em Feira de Santana, na manhã de sábado (15), expôs mais uma vez a fragilidade do Governo do Estado, da prefeitura e da Câmara Municipal em lidar com a crescente onda de criminalidade na cidade. O vereador Flávio “Galeguinho” Arruda (União Brasil) usou seu Instagram neste sábado (15) para denunciar o crime, ocorrido em um ponto essencial para atletas e esportistas. Diante disso, o Portal NINJAFSA elaborou uma matéria sugerindo projetos que, se aprovados e implementados, poderiam fortalecer a segurança local e diminuir a dependência do Governo do Estado, amenizando a alta taxa de crimes em Feira.

O crime na Nóide Cerqueira, somado a casos como o latrocínio do ciclista Vinícius Moreira de Souza em janeiro de 2025 na mesma avenida, evidencia a dificuldade da prefeitura e da Câmara em enfrentar os criminosos. O Centro de Controle Operacional (CCO), com apenas 300 câmeras concentradas no centro, e a Guarda Civil Municipal (GCM), com efetivo e recursos limitados, não conseguem cobrir uma cidade de mais de 600 mil habitantes.
Para reduzir essa dependência e enfrentar a criminalidade, o NINJAFSA propõe ações que dependem da iniciativa local:
Ampliação do CCO: Aumentar o número de câmeras de 300 para pelo menos 1.500, estendendo a vigilância a bairros como Tomba e SIM, distritos como Maria Quitéria e condomínios do Minha Casa, Minha Vida, para monitorar e prevenir crimes em tempo real.

Fortalecimento da GCM: Aproveitando a decisão do STF de 2024, que equiparou as GCMs às Polícias Municipais, sugere-se ampliar o efetivo, investir em treinamento e equipar a guarda com viaturas e armas modernas, criando uma força mais autônoma.

Aprovação do projeto de Ismael Bastos: O projeto do vereador Ismael Bastos (PL), protocolado este ano de 2025, propõe renomear a GCM como Polícia Municipal.

Ampliar o CCO exige investimentos altos, viáveis por parcerias público-privadas ou verbas federais. Reforçar a GCM demanda orçamento para contratações e equipamentos, enquanto a renomeação para Polícia Municipal depende de consenso na Câmara, liderada por Marcos Lima, e pode enfrentar resistência por questões de jurisdição com a PM.