Dino manda governo abrir caixa de Pandora de emendas para eventos -

Dino manda governo abrir caixa de Pandora de emendas para eventos

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, que o governo federal preste esclarecimentos detalhados sobre a execução de emendas parlamentares conhecidas como “emendas Pix” destinadas ao setor de eventos. A decisão coloca em xeque a transparência e o rastreamento desses recursos, que somam bilhões de reais e têm sido alvo de controvérsias por sua falta de clareza na aplicação.

Dino manda governo abrir caixa de Pandora de emendas para eventos
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF


Dino intimou a Secretaria de Relações Institucionais, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Turismo a informar se os repasses foram feitos para contas específicas ou genéricas, se é possível rastrear o dinheiro até o beneficiário final e se os eventos financiados estão vinculados ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A medida é parte de um esforço maior do STF para impor regras mais rígidas à liberação de verbas parlamentares, após anos de críticas ao chamado “orçamento secreto”.


Essas emendas, criadas para transferência direta a estados e municípios sem finalidade previamente definida, ganharam destaque desde 2019, quando se tornaram de execução obrigatória. Só em 2024, os valores liberados já ultrapassam os R$ 7 bilhões, um salto significativo em relação aos anos anteriores. A decisão de Dino reflete uma tentativa de abrir o que ele próprio chamou de “caixa de Pandora”, expondo possíveis irregularidades na destinação desses recursos.

O ministro também estipulou um prazo de 30 dias para que estados e municípios regularizem as contas específicas ligadas às emendas da área da saúde, reforçando a pressão por maior controle. Ele frisou que os bloqueios de recursos, como os R$ 2,5 bilhões já travados na saúde, não são arbitrários, mas sim uma resposta ao descumprimento de normas de transparência.

Essas emendas, criadas para transferência direta a estados e municípios sem finalidade previamente definida, ganharam destaque desde 2019, quando se tornaram de execução obrigatória. Só em 2024, os valores liberados já ultrapassam os R$ 7 bilhões, um salto significativo em relação aos anos anteriores. A decisão de Dino reflete uma tentativa de abrir o que ele próprio chamou de “caixa de Pandora”, expondo possíveis irregularidades na destinação desses recursos.

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