O número de interdições em igrejas de Salvador atingiu o total de 8. Esta medida foi tomada pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) após a trágica morte de uma turista devido ao desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis no Pelourinho. Este evento ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2025, e desde então, uma força-tarefa foi organizada para inspecionar e garantir a segurança de imóveis históricos na região, especialmente após o acidente.
As igrejas interditadas foram identificadas durante a vistoria de 106 imóveis na semana, onde foram inspecionados casarões, museus, conventos e 14 igrejas no Centro Histórico de Salvador. As inspeções revelaram que muitos desses imóveis estavam em condições de risco alto ou muito alto, com vários deles abandonados, o que representava um perigo significativo para moradores e transeuntes. A maioria das construções interditadas é tombada, indicando seu valor histórico e cultural.
A Igreja de São Francisco de Assis, que foi palco do trágico incidente, não está incluída na lista das oito igrejas interditadas, pois já havia sido fechada logo após o acidente. As ações da Codesal e do Iphan visam assegurar que todas as falhas estruturais encontradas nas vistorias sejam corrigidas antes da reabertura desses templos, garantindo a segurança dos visitantes e fiéis.
