Alan Sanches critica Jerônimo Rodrigues por aumento de ICMS que impacta combustíveis na Bahia

Alan Sanches critica Jerônimo Rodrigues por aumento de ICMS que impacta combustíveis na Bahia

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), criticou fortemente o governador Jerônimo Rodrigues (PT) pelo recente aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado. Sanches destacou que o aumento, que elevou a alíquota de 19% para 20,5%, impacta diretamente o preço dos combustíveis, com um acréscimo de R$ 0,10 por litro na gasolina e de R$ 0,06 no diesel. Esta decisão foi sancionada por Jerônimo Rodrigues, que havia se comprometido durante a campanha eleitoral a não aumentar impostos.

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“Em um momento onde o preço dos alimentos já está nas alturas devido às políticas do governo federal, o Governo da Bahia, em vez de aliviar o fardo financeiro das famílias, opta por aumentar ainda mais a carga tributária”, protestou Sanches. Ele argumentou que essa medida não só afeta o poder de compra das famílias baianas, mas também tem repercussões negativas na economia local, impactando desde usuários de transporte público até motoristas de aplicativo e o setor produtivo, que inevitavelmente repassará os custos adicionais ao consumidor final.

O deputado também expressou preocupação com a parceria entre o presidente Lula e o governador Jerônimo, que segundo ele, deveria trazer benefícios para a Bahia, mas até agora só resultou em “mais impostos e menos comida na mesa”. Sanches ainda mencionou que o aumento do ICMS poderia levar empresas a buscarem outros estados para se estabelecerem, devido à perda de competitividade econômica da Bahia.

A crítica de Alan Sanches se junta a uma série de oposições contra o aumento do ICMS na Bahia, com outros parlamentares e setores da sociedade civil se manifestando contra a medida. O aumento foi aprovado pela maioria na Assembleia Legislativa e justificado pelo governo como necessário para equilibrar as finanças estaduais e financiar investimentos em infraestrutura. No entanto, a oposição e parte da população veem isso como uma promessa de campanha quebrada e um agravamento da carga tributária em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia.

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